Animais Extintos
Esta área foi criada com o intuito de apoiar a nossa área ecologia, demonstrando fatos concretos sobre a extinção das espécies promovida pelos "homens", mostrando que a extinção das espécies animais promovida pelos homens não é algo presente ou que ocorrerá num futuro próximo e sim algo que já vem ocorrendo a milhões de anos !!! E abaixo estão presentes uma breve descrição do histórico humano e uma tabela com as vítimas que se tornaram parte dessa "estória".
Desde o surgimento dos primeiros Hominídeos há 5 milhões de anos atrás, muitas espécies vem desaparecendo e com uma taxa crescente que acompanha a evolução humana, grande parte dessas espécies se extinguiram segundo fenômenos naturais, como competição entre espécies, evoluções adaptativas, grandes períodos de seca e de chuva, erupções vulcânicas, eras glaciais e a movimentação constante dos continentes ( deriva continental ). Porém a "outra grande" parte desses animais sofreram seu processo de extinção coincidentemente com a chegada dos hominídeos em seus territórios. No início esses hominídeos eram apenas mais uma espécie a lutar pela sobrevivência, mas no último milhão de anos aproximadamente, esses hominídeos atingiram um certo nível o qual já os distinguia das demais espécies, caçando os herbívoros indiscriminadamente e matando os carnívoros por competição ambiental, os hominídeos foram conquistando cada vez mais territórios e tornando-os "habitáveis", modificando a fauna e flora até então presentes nos locais, levando consigo suas próprias plantas, animais e doenças. Nos últimos milhares de anos o processo se intensificou, pois a tecnologia humana se tornava cada vez mais avançada e capaz de produzir destruições em massa de ecossistemas inteiros, com a utilização de queimadas para "preparar" ambientes, caçadas excessivas para estocar alimentos, construções de cidades, introdução de espécies agressivas a ambientes que lhe são estranhos, etc, e ultimamente após a revolução industrial, muitos animais vem se tornando produtos industrializados, troféus a serem exibidos em paredes e jóias.
Apesar de toda há área ocupada pelo homem e a consecutiva destruição promovida para essa ocupação, ainda hoje sobrevivem diversas espécies animais e vegetais, algumas datam de milhões de anos atrás e são conhecidas até como fósseis vivos, outras são resultado de recentes evoluções adaptativas e cabe a todos nós preservá-las para que não acabem aqui!!!
Desde o surgimento dos primeiros Hominídeos há 5 milhões de anos atrás, muitas espécies vem desaparecendo e com uma taxa crescente que acompanha a evolução humana, grande parte dessas espécies se extinguiram segundo fenômenos naturais, como competição entre espécies, evoluções adaptativas, grandes períodos de seca e de chuva, erupções vulcânicas, eras glaciais e a movimentação constante dos continentes ( deriva continental ). Porém a "outra grande" parte desses animais sofreram seu processo de extinção coincidentemente com a chegada dos hominídeos em seus territórios. No início esses hominídeos eram apenas mais uma espécie a lutar pela sobrevivência, mas no último milhão de anos aproximadamente, esses hominídeos atingiram um certo nível o qual já os distinguia das demais espécies, caçando os herbívoros indiscriminadamente e matando os carnívoros por competição ambiental, os hominídeos foram conquistando cada vez mais territórios e tornando-os "habitáveis", modificando a fauna e flora até então presentes nos locais, levando consigo suas próprias plantas, animais e doenças. Nos últimos milhares de anos o processo se intensificou, pois a tecnologia humana se tornava cada vez mais avançada e capaz de produzir destruições em massa de ecossistemas inteiros, com a utilização de queimadas para "preparar" ambientes, caçadas excessivas para estocar alimentos, construções de cidades, introdução de espécies agressivas a ambientes que lhe são estranhos, etc, e ultimamente após a revolução industrial, muitos animais vem se tornando produtos industrializados, troféus a serem exibidos em paredes e jóias.
Apesar de toda há área ocupada pelo homem e a consecutiva destruição promovida para essa ocupação, ainda hoje sobrevivem diversas espécies animais e vegetais, algumas datam de milhões de anos atrás e são conhecidas até como fósseis vivos, outras são resultado de recentes evoluções adaptativas e cabe a todos nós preservá-las para que não acabem aqui!!!
O Dodô era uma ave a qual as asas haviam se atrofiado e sendo assim não podiam mais voar, que viveu há 200 anos no atual Holocenoatrás em pequenas ilhas do Oceano Indico, nas ilhas Maurício, Reunião e Rodrigues sendo que existiam cerca de 9 espécies diferentes, 3 espécies diferentes em cada ilha. As primeiras descrições dessas aves mostram-na como uma ave desajeitada e feia, que "mal podia arrastar-se pesada e desajeitadamente" e que "esta massa bizarra se sustenta mal sobre dois pés". A figura mais antiga de Dodô de que se conhece é de 1601, feita por De Bry, e representa um animal que fora levado vivo para a Holanda por Van Neck, explorador holandês que andou em regiões próximas as Ilhas Maurício no final do século XVI. Roelandt Savery pintou o Dodô várias vezes: Berlim, 1626; Viena, 1628; Haia; Estugarda e Londres (Zoological Society e British Museum), Oxford e Harlem. Na biblioteca do último imperador da Áustria, existe um desenho atribuído a Hoefnagel que se pensa datar de 1620, feito a partir de animais do aviário do imperador. Justamente pelo Dodô ter algumas dessas qualidades já mencionadas ( não poder voar, ser desajeitada e possuir grande quantidade de carne ) é que diversos marinheiros ao passarem próximos a essas ilhas abatiam diversos animais com o intuito de alimentarem e a matança chegou a tal ponto que a ave se tornou extinta no século XVIII. E essa tragédia não termina por ai, pois a extinção de uma espécie não se dá sem efeitos nocivos sobre outras espécies, como uma árvore chamada "Calvária", cujas sementes alimentavam o Dodô também está prestes a desaparecer. Sua semente só conseguia germinar depois que o Dodô se alimentasse de seu fruto e "gastasse" a casca grossa da semente. Hoje existem apenas 13 árvores de "Calvária" no mundo. As que ainda resistem têm mais de 300 anos de idade. Sem o Dodô, a Calvária está prestes a desaparecer para sempre.
Dados da Ave:Nome: Dodô
Nome Científico: Raphus cucullatus
Época: Holoceno
Local onde viveu: Ilhas do Oceano Indico
Peso: Cerca de 23 quilos
Tamanho: 50 centímetros de altura
Alimentação: Herbívora
O Lêmure Gigante era um enorme primata que viveu há 2000 anos atrás durante o Holoceno em Madagascar na África, seus dedos eram longos, o que o tornava um bom escalador de árvores, porém eram ruins para caminhar no solo tornando-o desajeitado no mesmo. O Lêmure Gigante era do tamanho de um gorila, sendo mais similar aos atuais Orogotangos comendo folhas no alto das árvores, seus olhos era na lateral da cabeça, seu focinho era longo, seus caninos eram grandes e sua extinção coincide com a chegada do Homem em sua ilha (Madagascar), não se tem provas que possam concluir que o homem extinguiu essa espécie diretamente, porém além de caçá-los os homens alteraram seu habitat, tornando difícil a sobrevivência dessa enorme espécie, que se viu obrigada a se adaptar e migrar para outros lugares, porém esse contato foi suficiente para a extinção dessa espécie.
Dados do Mamífero:
Nome: Lêmure Gigante
Nome Científico: Megaladapis edwardsi
Época: Holoceno
Local onde viveu: Madagascar
Peso: Cerca de 230 quilos
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Nome: Lêmure Gigante
Nome Científico: Megaladapis edwardsi
Época: Holoceno
Local onde viveu: Madagascar
Peso: Cerca de 230 quilos
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Moa Gigante era uma ave gigantesca, uma das maiores que já existiram, que viveu há 700 anos atrás durante o Holoceno na Nova Zelândia, sua extinção coincide com a chegada do homem na Nova Zelândia, que juntamente com provas fósseis que consistem em ossos quebrados por ferramentas humanas, carbonizados, em forma de colares e anzóis e com marcas de dentes humanos, demonstram serem os mesmos os responsáveis pela extinção dessa magnífica ave, que ocorreu em menos de 100 anos, nos quais foram mortos mais de 170 mil espécimes. O Moa gigante não possuía mais ossos das asas e as vezes nem as junções das asas com o corpo. Os Moas se alimentava de folhas, viviam em pares ou em pequenos grupos familiares e não tinham predadores naturais, isto é, até a chegada do Homem. Existiam 11 espécies diferentes de Moas, está era a maior delas o Dinornis maximus, que podia chegar a quase 4 metros de altura e pesar 400 quilos.
Dados da Ave:Nome: Moa GiganteNome Científico: Dinornis maximus
Época: Holoceno
Local onde viveu: Nova Zelândia
Peso: Cerca de 400 quilos
Tamanho: 3,7 metros de altura
Alimentação: Herbívora
Essa espécie de Tartaruga Gigante habitou a Ilha Rodrigues pertencente ao grupo de Ilhas Mascarenhas, no qual fazem parte também as ilhas Mauricius e Reunião. A Ilha Rodrigues está localizada a 1500 km a leste da costa de Madagascar, no Oceano Indico, a 560 km a leste da ilha de Mauricius. Com uma área de 109 km2, esta ilha foi descoberta em 1528 por um explorador português chamado Diogo Rodrigues, foi colonizado por franceses em 1691 e abandonada em 1693, em 1735 foi estabelecido um porto marítimo francês, foi conquistado pela Inglaterra em 1809 e só conseguiu sua independência em 1967.
A Tartaruga Gigante de Rodrigues foi considerada extinta em 1802, sua captura por parte de marinheiros que passavam pela ilha foi grande demais para manter uma população viável. Através de restos de animais encontrados em cavernas foram feita as reconstruções da espécie. Essa espécie podia atingir cerca de 94 centímetros de comprimento e 81 centímetros de largura de carapaça, alcançava 1,20 metros de altura e aproximadamente 120 quilos.
A característica principal desta espécie é o seu longo pescoço, que termina em uma cabeça pequena e com um poderoso bico córneo, com uma carapaça de formato cilíndrico e com a borda superior frontal elevada, como uma sela, que facilitava a elevação do pescoço a 90º, apoiados em pernas extremamente fortes.
A característica principal desta espécie é o seu longo pescoço, que termina em uma cabeça pequena e com um poderoso bico córneo, com uma carapaça de formato cilíndrico e com a borda superior frontal elevada, como uma sela, que facilitava a elevação do pescoço a 90º, apoiados em pernas extremamente fortes.
Devido a sua longevidade ainda procura-se animais desta espécie em zoológicos particulares, que possam ter sido confundido com outras espécies de tartarugas gigantes, pois acredita-se que esses animais podem viver até 200 anos. E mesmo não achando nenhum espécime vivo e confirmando sua extinção, através de algumas partes já encontradas, criou-se a hipótese de num futuro próximo efetuarmos a clonagem desse animal, trazendo-o "de volta a vida".
Dados do Quelônio:
Nome: Tartaruga Gigante de Rodrigues
Nome Científico: Cylindraspis vosmaeri, Geochelone vosmaeri
Época: Holoceno
Local onde viveu: Oceano Indico
Peso: Cerca de 120 quilos
Tamanho: 0,94 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Cylindrapis
Nome: Tartaruga Gigante de Rodrigues
Nome Científico: Cylindraspis vosmaeri, Geochelone vosmaeri
Época: Holoceno
Local onde viveu: Oceano Indico
Peso: Cerca de 120 quilos
Tamanho: 0,94 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Testudinidae
Gênero: Cylindrapis