sábado, 15 de outubro de 2011

aves e seus ancestrais

     O Archaeopteryx  é a ave mais antiga que se conhece, conviveu com os dinossauros do período Jurássico e talvez ainda seria considerado como um dinossauro se não fosse o fato de suas penas terem se fossilizado. Um dos primeiros esqueletos de Archaeopteryx encontrados foi atribuído a um compsognathus. O Archaeopteryx tinha dentes e possuía ossos na cauda como um pequeno dinossauro, nas asas ainda possuía três dedos, que serviriam para agarrar os galhos das árvores e auxiliar na subida das mesmas. A questão questão que gera dúvidas é o fato de o Archaeopteryx não possuir o esterno (robusto osso provido de uma quilha que as aves tem no peito, onde se inserem poderosos músculos que permitem o bater de asas para o vôo ), no entanto o Archaeopteryx possuía o chamado " osso da sorte " ou " forquilha " típico das aves.
    Não se sabe ao certo se o Archaeopteryx poderia levantar vôo e voar como as aves, mas sem dúvida " voava " de galhos em galhos, dava saltos enormes impulsionados pelas asas ( como as galinhas o fazem atualmente ) e planava caçando insetos nas matas do Jurássico.

Dados da Ave:
Nome: Archaeopteryx
Nome Científico: Archaeopteryx lithographica
Época: Jurássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 1 quilo
Tamanho: 1 metro de comprimento
Alimentação: Carnívora


    A Argentavis foi um dos maiores animais voadores que já existiu, sendo considerada a maior ave voadora de todos os tempos, viveu há aproximadamente 8 milhões de anos atrás durante o Mioceno na Argentina, possuía uma envergadura de 7 metros, esse enorme tamanho dificultava o bater de asas, exigindo grande gasto energético para alçar vôo, porém estando lá em cima se tornaria fácil planar, como um pequeno avião planador e percorrer longas distâncias em busca de algum animal morto. Para esta imensa ave não seria difícil roubar alimento de outros aves rapineiras e até de mamíferos predadores, como o Thylacosmilus ( da imagem acima ). Podiam atingir uma velocidade superior há 70 km/h durante o vôo, percorrendo enormes distâncias o que tornavam seus territórios imensos, cerca de 500 Km, pois necessitavam de altas quantidades de comida, cerca de 10 quilos de carne por dia, quantidade a qual se tornava maior ainda na época da reprodução, sendo que em média poderiam ter um filhote a cada 2 anos e poderiam viver mais de 60 anos.
Dados da Ave:
Nome: Argentavis
Nome Científico: 
Argentavis magnificens 
Época: Mioceno
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 80 quilos
Tamanho: 7 metros de envergadura e 2,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora



    O Dodô era uma ave a qual as asas haviam se atrofiado e sendo assim não podiam mais voar, que viveu há 200 anos no atual Holoceno atrás em pequenas ilhas do Oceano Indico, nas ilhas Maurício, Reunião e Rodrigues sendo que existiam cerca de 9 espécies diferentes, 3 espécies diferentes em cada ilha. As primeiras descrições dessas aves mostram-na como uma ave desajeitada e feia, que "mal podia arrastar-se pesada e desajeitadamente" e que "esta massa bizarra se sustenta mal sobre dois pés". A figura mais antiga de Dodô de que se conhece é de 1601, feita por De Bry, e representa um animal que fora levado vivo para a Holanda por Van Neck, explorador holandês que andou em regiões próximas as Ilhas Maurício no final do século XVI. Roelandt Savery pintou o Dodô várias vezes: Berlim, 1626; Viena, 1628; Haia; Estugarda e Londres (Zoological Society e British Museum), Oxford e Harlem. Na biblioteca do último imperador da Áustria, existe um desenho atribuído a Hoefnagel que se pensa datar de 1620, feito a partir de animais do aviário do imperador. Justamente pelo Dodô ter algumas dessas qualidades já mencionadas ( não poder voar, ser desajeitada e possuir grande quantidade de carne ) é que diversos marinheiros ao passarem próximos a essas ilhas abatiam diversos animais com o intuito de alimentarem e a matança chegou a tal ponto que a ave se tornou extinta no século XVIII. E essa tragédia não termina por ai, pois a extinção de uma espécie não se dá sem efeitos nocivos sobre outras espécies, como uma árvore chamada "Calvária", cujas sementes alimentavam o Dodô também está prestes a desaparecer. Sua semente só conseguia germinar depois que o Dodô se alimentasse de seu fruto e "gastasse" a casca grossa da semente. Hoje existem apenas 13 árvores de "Calvária" no mundo. As que ainda resistem têm mais de 300 anos de idade. Sem o Dodô, a Calvária está prestes a desaparecer para sempre.
Dados da Ave:
Nome: Dodô
Nome Científico: Raphus cucullatus
Época: Holoceno
Local onde viveu: Ilhas do Oceano Indico
Peso: Cerca de 23 quilos
Tamanho: 50 centímetros de altura
Alimentação: Herbívora



    O Moa Gigante era uma ave gigantesca, uma das maiores que já existiram, que viveu há 700 anos atrás durante o Holoceno na Nova Zelândia, sua extinção coincide com a chegada do homem na Nova Zelândia, que juntamente com provas fósseis que consistem em ossos quebrados por ferramentas humanas, carbonizados, em forma de colares e anzóis e com marcas de dentes humanos, demonstram serem os mesmos os responsáveis pela extinção dessa magnífica ave, que ocorreu em menos de 100 anos, nos quais foram mortos mais de 170 mil espécimes. O Moa gigante não possuía mais ossos das asas e as vezes nem as junções das asas com o corpo. Os Moas se alimentava de folhas, viviam em pares ou em pequenos grupos familiares e não tinham predadores naturais, isto é, até a chegada do Homem. Existiam 11 espécies diferentes de Moas, está era a maior delas o Dinornis maximus, que podia chegar a quase 4 metros de altura e pesar 400 quilos.
Dados da Ave:Nome: Moa Gigante
Nome Científico: Dinornis maximus
Época: Holoceno
Local onde viveu: Nova Zelândia
Peso: Cerca de 400 quilos
Tamanho: 3,7 metros de altura
Alimentação: Herbívora



     O Titanis era uma grande rapineira sul-americana, provavelmente caçava pequenos mamíferos e lagartos ( atacando-os com fortes bicadas e patadas) que habitavam as planícies sul-americanas, seu crânio media cerca de 60 centímetros de comprimento. O Titanis possuía  garras nas pontas das asas que possivelmente serviria para agarrar suas presas e facilitar a caçada, possuía também grande agilidade e facilmente se transformou em  um dos grandes predadores de sua época, mas há aproximadamente 9 milhões de anos atrás eles não resistiram a competição com os predadores mamíferos ( como o Tigre Dentes de Sabre ) e se tornou um alimento para eles, entrando em  processo de extinção. 

Dados da Ave:
Nome:
 
Titanis
Época: Mioceno
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 150 quilos
Tamanho: 1,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora



    O Gastornis cujo nome foi baseado em "Gaston Planté", responsável pelo primeiro achado dessa espécie, era uma grande ave rapineira, que viveu durante o Eoceno há aproximadamente 45 milhões de anos atrás na Europa, provavelmente caçava pequenos mamíferos e lagartos que habitavam as florestas européias. Possuindo grande agilidade e um enorme bico, perseguia suas presas e desferia-lhes fortes bicadas e patadas ( com suas fortes garras dos pés ), se transformando em  um dos grandes predadores da época. Mas esses tipos de aves não suportaram a competição com os mamíferos e quando eles se tornaram hábeis caçadores elas entraram em extinção.
Dados da Ave:Nome: Gastornis 
Época: Eoceno
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 180 quilos
Tamanho: 2,2 metros de altura
Alimentação: Carnívora


    O Iberomesornis cujo nome significa " pássaro  intermediário espanhol "era um ancestral das aves que viveu há aproximadamente 130 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo na Espanha, certamente já poderia alçar vôos com suas asas emplumadas, porém ainda mantinha características de répteis como dentes e garras nos dedos das asas. Em sua época certamente o Iberomesornis era obrigado a dividir seu espaço aéreo com enormes pterossauros.




Dados do Mamífero:
Nome: Iberomesornis
Nome Científico: Iberomesornis
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 200 gramas
Tamanho: 20 centímetros de envergadura
Alimentação: Onívora


     
    O Anhanguera ou Ornithocheirus era um dos maiores pterossauros que já existiram, possuía uma envergadura (comprimento da ponta de uma asa a outra) de aproximadamente 13 metros, seu corpo esticado em vôo chegava a ter mais de 3,5 metros, no solo pousado sua altura chegava a mais de 1,5 metros e chegaria a pesar mais de 100Kg;Ele viveu no período Cretáceo, nos atuais Brasil e Inglaterra.
    Acredita-se que com seus dentes afiados ele se alimentava de peixes nas costas brasileiras e faria uma migração anual para se acasalar na região da atual Inglaterra. No começo do período de Cretáceo, os pterossauros pequenos começaram a crescer e atingir tamanhos como o do Ornithocheirus
 ou Anhanguera.
    O Anhanguera teve a área de asa de um aeroplano pequeno, contudo por causa de seus ossos ocos, seu corpo pesava menos que a de um humano provavelmente. Suas asas foram feitas de pele estirada entre um dedo comprido enorme, e seu tornozelo.  Correntes de ar ascendentes foram usadas para que o Anhanguera pudesse voar (planar) por centenas de quilômetros sem agitar suas asas. Isto explicaria a grande distribuição mundial de seus restos fósseis.
    Foram achados os primeiros fósseis de Ornithocheirus na Formação de Wealden em Sussex, Inglaterra em 1827. Eles não foram descritos formalmente como Ornithocheirus até as 1869. Apesar do fato que foram descobertos restos só parciais, 36 espécie foram identificadas do soerguimento de mais de 1000 ossos. Muitos desses achados fósseis foram encontrados no Brasil.
Dados do Pterossauro:
Nome: Anhanguera
Nome Científico: Ornithocheirus
Época: Cretáceo
Local onde Viveu: Brasil e Europa
Peso: aproximadamente 100 quilos
Tamanho: 13 metros de envergadura
Alimentação: Peixes

    Enquanto os dinossauros governavam os ambientes terrestres do planeta, outro grupo de répteis tinha se apoderado dos espaços aéreos. Eram os pterossauros, um dos quais, o pteranodon, com asas gigantescas de pele elástica como a dos morcegos, era um dos reis do vôo planando nas zonas costeiras. Os seus ossos eram finos e tinham espaços ocos que os tornavam mais leves.
    Os pteranodons faziam seus ninhos nas escarpas e, por serem pouco ágeis em terra firme, talvez alimentassem suas crias do ar.

Dados do Pterossauro:
Nome: Pteranodon
Época: Fim do Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 30 quilos.
Tamanho: 2 metros de altura e 8 metros de envergadura.
Alimentação: 
Peixes

    O Pterodactylus era um pterossauro que vivia na beira de rios, lagos e mares, comendo peixes , insetos e pequenos invertebrados de beira d´água. O Pterodactylus evoluiu a partir de um grupo de pterossauros primitivos chamados de ranforrincos. Acredita-se que eles se comportavam como as aves marítimas de pequeno porte de hoje, voando em bandos e sendo vistos comumente nas praias.
    Os pterossauros que possuem caudas curtas são pertencentes ao grupo dos Pterodáctilos, o qual foi utilizado o nome desse famoso pterossauro.
Dados do Pterossauro:
Nome: Pterodactylus
Época: Jurássico
Local onde Viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 5 á 10 gramas
Tamanho: 46  centímetros de envergadura
Alimentação: Carnívora

Pterodaustro

    O Pterodaustro cujo nome significa " Asa do Sul " era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 140 milhões de anos atrás na Argentina, possuía muitos dentes na parte inferior do bico, tornando-a parecida com um pente, a qual era usada para filtrar à água em busca de pequenos crustáceos e outros pequenos animais marinhos.
Dados do Pterossauro:
Nome: Pterodaustro
Nome Científico: Pterodaustro guinzani
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 5 quilos
Tamanho: 1,3 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

    
    O Quetzalcoatlus era um pterossauro enorme com uma envergadura de até 13 metros  era umas das maiores criatura voadoras. É o último pterossauro conhecido que sobreviveu mesmo ao fim do período de Cretáceo.
    Apesar de seu tamanho enorme, foi construído seu esqueleto o animal inteiro provavelmente pesaria aproximadamente 100 quilos. Era um bom planador, certamente seria capaz de cobrir grandes distâncias. Seu pescoço era extremamente longo, suas mandíbulas eram esbeltas com dentes afiados provavelmente para pegar peixes, mas acredita-se que ele deveria comer carne de dinossauros e outros animais mortos que encontrasse.
    Douglas Lawson foi o primeiro a achar um fóssil de Quetzalcoatlus, no parque nacional de Curva Grande no Texas, E.U.A.. Ao contrário da maioria dos outros fósseis de pterossauro estes restos não foram achados em estratos marinhos mas na areia e lodo da planície inundada de um grande rio. Isto levantou perguntas de como ele viveu.
    O fato de os Quetzalcoatlus terem um pescoço longo e que ele podia planar incitou a idéia que ele poderia ser como um abutre e poderia se alimentar nos corpos de dinossauros mortos. Mas alguns paleontologistas, notando as mandíbulas esbeltas e longas sugerem que sondasse rios, pântanos e lagoas para comer moluscos e crustáceos. Outros pensam que ele voava baixo em cima dos mares rasos e mornos para pegar peixes na superfície. Lawson nomeou o Pterossauro com o nome do deus da serpente emplumada dos Astecas, Quetzalcoatl. 
Dados do Pterossauro:
Nome: 
Quetzalcoatlus
Nome Científico: 
Quetzalcoatlus northropi
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte.
Peso: Cerca de 100 quilos
Tamanho: 13 metros de envergadura.
Alimentação: Carnívora


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